Polícia investiga morte em inquérito sobre fraude em seguro de R$ 1,7 milhão

Conforme noticiado pelo CQCS na última segunda-feira (10), uma disputa familiar por um seguro milionário tem gerado intenso conflito. Desde que a mãe da universitária Gabriely Cristina Portela Ferreira, Fernanda Portela, morreu, em dezembro de 2020, o pai da jovem , Márcio André Ferreira, de 44 anos, e a ex-companheira, Patrícia Feital, com quem Fernanda tinha uma união estável, brigam na Justiça para ver quem será beneficiado por duas apólices: uma avaliada em R$ 780 mil e outra, em R$ 1 milhão. Agora, a Polícia investiga uma possível fraude no seguro. As informações são do site O Globo.

A causa da morte de Fernanda consta como indeterminada na certidão de óbito. Uma prima da empresária, desconfiada sobre o que causou a morte, registrou uma ocorrência em março de 2021 na 42ª DP (Recreio). Parentes afirmam que Patrícia Feital teria forjado documentos para ter acesso ao dinheiro do seguro e alegam que Fernanda tinha câncer. Já Patrícia nega as acusações e reforça que sua ex-companheira não tinha nenhuma doença terminal. Apesar dos impasses, alguns pontos ainda precisam ser esclarecidos para que a Justiça libere o valor do seguro. Entre eles, a causa da morte, que será apurada pela polícia.

Segundo a polícia, o inquérito em aberto investiga se houve crime de falsidade ideológica. Apesar de não ser o objetivo principal da apuração, os investigadores buscam entender as circunstâncias da morte de Fernanda. O pai de Gabriely deve prestar depoimento esta semana. Até o momento, a prima, a filha e a ex-companheira de Patrícia foram ouvidas sobre o caso.

Em entrevista ao GLOBO, Márcio Ferreira disse que as seguradoras entraram em contato com a família, em meados do ano passado, solicitando documentos para a liberação do valor registrado no nome de sua ex-esposa. De acordo com ele, Fernanda teria deixado uma carta escrita de próprio punho afirmando que a quantia seria para a ex-companheira, Patrícia Feital. Ele relatou que ficou desconfiado e decidiu procurar a polícia para registrar uma ocorrência de fraude.

Fonte: cqcs.com.br

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